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O CONCÍLIO DOS MORTOS

CONCILIO DOS MORTOS  - Direção de Mario Persico. Realização Cia. Clássica de Repertório.

 O espetáculo foi financiado pela LINC – Lei de Incentivo à Cultura Municipal e é a terceira parte da trilogia sorocabana da Cia Clássica de Repertório, iniciada em 2006 com o espetáculo A FEBRE, que contava o episódio da febre amarela em Sorocaba e o final das feiras de muares. Em 2007 veio DO OUTRO LADO DO RIO, que mostrava a saga da imigração espanhola em nossa cidade e a sua fixação no Além Ponte.E agora em 2009 a Cia Clássica fecha esse ciclo com um trabalho que discute o binômio memória/preservação através da derrubada do prédio do Convento de Santa Clara ocorrida em 1963. O espetáculo foi elaborado com base em pesquisas, resgatando a história de Sorocaba até 1963, ano da derrubada do Convento de Santa Clara, localizado no centro da cidade e a transferência das freiras Concepcionistas para um bairro distante. O texto enfoca fatos históricos, usos, costumes e tradições religiosas e culturais que a cidade foi alterando no curso dos anos. Em sua primeira parte mostra o dia a dia do convento, até a notícia da desativação e derrubada do prédio é nesse momento que vários mortos ilustres do passado retornam sob o comando da Marquesa de Santos para organizar um concílio em favor da preservação. Interligado por vários tableaux vivants que recriam uma atmosfera religiosa, o espetáculo é uma descrição da vida em clausura. Na segunda parte a encenação se permite uma licença poética e estética para mostrar um Concílio realizado por espectros. Assim a Cia Clássica que na Febre flertava com o circo e em Do outro lado do Rio com o clown agora parte de um realismo nada ortodoxo para encenar o Concílio dos Mortos e fechar a trilogia sorocabana trazendo uma discussão sempre oportuna sobre a memória. O espetáculo conta com 23 atores sob a direção de Mario Pérsico, além de outros profissionais que contribuíram para a realização da encenação como Tato Consorti na preparação de atores, Edmo Perandim na preparação vocal, Ingrid Koudela, suporte teórico, Cíntia Almeida, figurinos e Rodrigo Cintra, produção executiva.

O espetáculo acontecerá nas dependências da Escola Técnica Fernando Prestes, aos sábados e domingos, sempre as 18h00 para um público de 80 pessoas por apresentação. A entrada é franca.

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