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VEREDA DA SALVAÇÃO

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Realização: Cia. Clássica de Repertorio.

Direção: Mario Persico

Sinopse:

A nova montagem da Cia Clássica de Repertório foi agraciada com o Edital de Formação da Prefeitura Municipal de Sorocaba – Secretaria de Cultura e Turismo, que premiou o Projeto Ator em Construção que durante todo o ano de 2018 aconteceu no Teatro Escola Mario Persico, sede da Cia Clássica de Repertório e que termina com três montagens distintas dirigidas por Mario Persico, Tiske Reis e Marcos Sanson. Veredas da Salvação, com base no texto potente de Jorge Andrade é o primeiro que vem a cena com direção de Mario Persico.

Vereda da Salvação foi escrita entre os anos de 1957 e 1963, e estreou em 1964 pelas mãos de Antunes Filhos. Considerada um marco da dramaturgia nacional, ela representa uma virada na dramaturgia de Jorge Andrade que se volta para a classe brasileira mais desfavorecida. Inspirado em um episódio verídico ocorrido na cidade de Malacacheta, no sertão de Minas Gerais, Vereda da Salvação é o símbolo do desamparo, do descaso e da crendice dessa parte excluída da sociedade brasileira. Árida como o sertão euclidiano de Canudos; miserável como os posseiros que perderam suas terras tornando-se agregados; mergulhada em um lamaçal de infertilidade, doença e misticismo, a peça retrata um Brasil vítima do isolamento e da ignorância. São as agruras da miséria e a total impossibilidade de melhora de vida no plano social que adubam o solo tornando-o fértil, não para o alimento que mata a fome, mas sim para o messianismo e o fanatismo religioso que tomam conta da alma. Jorge Andrade consegue, em Vereda da Salvação, reproduzir com maestria essa combinação da degradação humana com a promessa da salvação divina que, repetidas vezes na história do Brasil, resultou em verdadeiras catástrofes sociais.

 

FICHA TÉCNICA

Texto: Jorge Andrade

Direção: Mario Persico

Cenário: Mario Persico

Luz: Mario Persico

Figurino: Grupo

Caracterização: Grupo

Programação Visual: Caio Cesar Cordeiro

Direção de produção: Mario Persico

Produção: Cia Clássica de Repertório 

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